4 Apr 2023, 0:00
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A greve abrange todos os técnicos de emergência pré-hospitalar integrados na carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Os técnicos de emergência pré-hospitalar começam no dia 17 uma greve ao trabalho extraordinário por tempo indeterminado, alegando que lhes continuam a ser retiradas horas efetivas de trabalho e suprimidos direitos laborais.
No pré-aviso de greve a que a Lusa teve acesso, o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) informa que, uma vez que a greve abrange apenas as horas extraordinárias, não considera haver lugar a serviços mínimos, pois "todo o trabalho urgente e emergente, em horário normal de trabalho continuará a ser garantido em todos os turnos".
O sindicato garante também que quaisquer "ocorrências multivítimas" ou catástrofes naturais ou outras que possam vir a ocorrer estão excluídas deste pré-aviso, uma vez que, nestas situações, "os trabalhadores estarão sempre disponíveis para acorrer às necessidades que se imponham" e prestarão o trabalho suplementar necessário.
A greve às horas extra arranca às 00h00 de dia 17, por tempo indeterminado, e abrange todos os técnicos de emergência pré-hospitalar integrados na carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e inclui todos os eventos programados que este instituto se proponha assegurar, "para lá daquilo que é a sua atividade normal e legalmente exigível".
No pré-aviso, o STEPH lembra que continuam a ser subtraídas horas efetivas de trabalho a estes técnicos, "causando saldos de horas negativas que de forma alguma são reais".
"Estas ilegalidades levaram já a diversas queixas ao Ministério da Saúde bem como à Inspeção Geral das Atividades em Saúde sem que, até ao momento, sejam conhecidas quaisquer diligências", acrescenta.