16 Feb 2023, 0:00
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Estudo dos abusos sexuais na Igreja Católica concluiu que 0,2% das vítimas tinham 2 anos de idade e 0,4% três anos.
São casos residuais, mas nem por isso deixaram de merecer referência no relatório final da comissão coordenada por Pedro Strecht: houve bebés abusados em instituições da Igreja Católica portuguesa.
Na página 172 do documento (ponto 4.3.1 - Idade ao primeiro abuso) pode ler-se: “Embora existam relatos residuais de abusos a partir dos 2 anos de idade, reportados por outrem, a incidência torna-se frequente logo a partir dos 6 anos (6,4%), sendo mais elevada no intervalo entre os 10 e os 14 anos.
O relatório que foi consultado pelo Correio da Manhã mostra, na página 172 que “embora existam relatos residuais de abusos a partir dos 2 anos de idade, reportados por outrem, a incidência torna-se frequente logo a partir dos 6 anos (6,4%), sendo mais elevada no intervalo entre os 10 e os 14 anos. Em termos absolutos, a incidência é mais alta aos 12 anos, com 15% dos casos.”
“O texto é ilustrado por um gráfico onde se dá conta que 0,2% das vítimas de abusos sexuais na Igreja tinha dois anos, idade em que uma criança ainda é considerada um bebé. De acordo com o mesmo gráfico, 0,4% das vítimas tinha três anos. Ou seja, 0,6% das crianças abusadas sexualmente em instituições da Igreja Católica portuguesa tinha entre dois e três anos”, revela o CM.