2 Mar 2023, 0:00
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A segunda fase do processo de privatização da Efacec foi aprovada, esta quinta-feira, pelo Conselho de Ministros, anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
As cinco empresas que “fizeram propostas” passam assim à próxima etapa, “com vista à apresentação de propostas vinculativas e melhoradas”.
As entidades em causa são a Mota-Engil Capital, S.A.; Mutares Iberia, S.L.; Oaktree Capital Management, L.P.; Oxy Capital – SGOIC, S.A.; Agrupamento constituído pelas sociedades Grupo Visabeira, S.A. e SODECIA – Participações Sociais, SGPS, S.A, é ainda revelado.
Recode-se que o Governo aprovou em novembro de 2022 um novo processo de reprivatização da participação social do Estado de 71,73%, com um novo caderno de encargos.
Já no dia 9 de fevereiro, o ministro da Economia e do Mar afirmou estar convicto de que as injeções que o Estado ainda terá de fazer na Efacec serão “muito limitadas” se a empresa for privatizada dentro de um mês ou dois.
“Acredito que se completarmos o processo dentro de um mês ou dois, as injeções que temos de fazer na empresa, sobretudo ao nível da tesouraria, vão ser muito limitadas”, disse António Costa Silva, durante o debate de política setorial, no parlamento, quando questionado pelo PSD sobre o processo de venda Efacec.
António Costa Silva estimou: “Nesta altura cifram-se em cerca de 165 milhões de euros, entre as injeções de capital para a tesouraria e as garantias que foram dadas”, os encargos que o Estado já suportou com a Efacec.
O governante assegurou que o executivo está “a trabalhar para assegurar” a “transação” da Efacec, realçando que “o Estado não é um bom acionista” para a empresa.