26 Dec 2022, 0:00
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PSD, PCP, Iniciativa Liberal e CDS-PP defendem que o primeiro-ministro "não oferece uma palavra de esperança", falam de um país "que os portugueses dificilmente reconhecerão" e que a mensagem de Costa "não dá qualquer confiança."
"Esta é uma declaração em que o primeiro-ministro não teve uma palavra para os principais problemas das pessoas que vivem o dia a dia em Portugal. É um país cada vez mais pobre, com impostos no máximo, serviços públicos no mínimo e um país onde as pessoas têm cada vez mais dificuldades no seu dia a dia para pagar as suas despesas", afirmou Hugo Soares, dirigente do PSD, após a mensagem de Natal de António Costa.
Hugo Soares apontou que o primeiro-ministro está "de braços caídos sem dizer ao país aquilo que quer projetar nos próximos meses, sem oferecer uma palavra de esperança concreta para mudar a vida das pessoas."
Já o PCP, através de Jorge Pires, do Comité Central, aponta que António Costa fala de um país "que os portugueses dificilmente reconhecerão", acusando o Governo de inação. "Falou em confiança [...] no presente, confiança no futuro, mas a confiança passa por resolver o problema dos salários, da inflação e do aumento dos preços no dia-a-dia."
A Iniciativa Liberal deixou críticas a Costa, acusando-o de falta de confiança, uma das palavras utilizadas pelo primeiro-ministro. "A palavra confiança faz muito pouco sentido. Esta mensagem não dá qualquer confiança, porque Costa vem dizer que vai continuar no caminho que tem feito Portugal regredir."
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, acusou o primeiro-ministro de desvalorizar, na mensagem de Natal, o “momento difícil” que os portugueses atravessam e de não dar as explicações que “o país aguarda”.
“A mensagem de Natal do primeiro-ministro desvalorizou o momento difícil que os portugueses vivem e não deu as explicações que o país aguarda”, afirma o centrista.