O ministro pediu, Elon Musk deu: Ucrânia tem agora acesso ao mais rápido (e resistente) serviço de internet do mundo

Intervenção de Elon Musk vai complicar - e muito - qualquer tentativa de a Rússia condicionar o acesso à Internet na Ucrânia
"Enquanto tentas colonizar Marte, a Rússia tenta ocupar a Ucrânia. Enquanto os teus foguetões aterram a partir do espaço, os rockets da Rússia atacam civis ucranianos". Foi assim que Mykhailo Fedorov, vice primeiro-ministro e ministro da Transição Digital da Ucrânia, fez um pedido a Elon Musk: providenciar à Ucrânia o melhor e mais resistente serviço de Internet - que é propriedade de Musk.
Tal só seria possível através de estações Starlink, uma gigantesca constelação de satélites que está a ser construída pela SpaceX, a agência espacial privada liderada por Elon Musk. E o magnata da tecnologia respondeu: em poucas horas, o serviço ficou disponível na Ucrânia, com mais terminais a caminho:
O objetivo da SpaceX é criar uma constelação de 42.000 satélites Starlink, que permitirão levar Internet de alta velocidade para zonas mais remotas do planeta. Atualmente a empresa tem cerca de 2.000 satélites Starlink já em órbita, num projeto para aumentar drasticamente a Internet a nível global. Em janeiro, o serviço tinha cerca de 145.000 utilizadores em 25 países.
De acordo com a empresa de Elon Musk, enquanto a maioria dos serviços de internet via satélite provém de satélites em órbita a cerca de 35.000 quilómetros da terra, a constelação Starlink está muito mais próxima, a cerca de 550 quilómetros, o que lhe permite reduzir o tempo de viagem de dados entre o utilizador e o satélite.
Com esta tecnologia, a Ucrânia tem agora acesso ao melhor serviço de internet disponível, que poderá tornar impossível à Rússia comprometer as comunicações do país vizinho.
A Ucrânia enfrenta uma invasão militar lançada por Vladimir Putin desde quinta-feira, com bombardeamentos e combates em várias cidades, incluindo a capital ucraniana, Kiev. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender. O Kremlin diz que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da União Europeia (UE) e do Conselho de Segurança da ONU.

 

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