29 Sep 2022, 0:00
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Manuel Pizarro afirma que o plano contra a violência nos hospitais e espaços de saúde está a decorrer.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, condenou esta quarta-feira a agressão de profissionais de saúde e mostrou-se solidário com uma médica que esta semana foi agredida na urgência do Hospital de São Francisco Xavier (Lisboa).
A médica foi agredida por duas pessoas na segunda-feira, uma situação denunciada pelo Sindicato Independente dos Médicos.
Questionado pelos jornalistas, o ministro explicou que na manhã de quarta-feira esteve no Hospital São Francisco Xavier para se inteirar das "circunstancias exatas em que ocorreu essa agressão", para se "solidarizar com os profissionais do hospital e para condenar de forma inequívoca todo e qualquer ato de violência contra profissionais de saúde".
O ministro disse ser incompreensível que se possa agredir pessoas que estão a tentar ajudar a vida dos outros e a salvar vidas.
Manuel Pizarro afirmou que o plano contra a violência nos hospitais e espaços de saúde está a decorrer, com resultados positivos, mas que não se consegue evitar todos os casos, até porque o sistema de saúde é de "porta aberta".
Mas acrescentou sobre o caso: "Estou solidário e farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir a segurança dos profissionais e a punição dos responsáveis".
Perante a insistência dos jornalistas, Manual Pizarro afirmou que "nada justifica ou diminui a culpa de quem agride um profissional de saúde", e se a pandemia de covid-19 pode ter causado "alguma perturbação" não se pode aceitar nem desculpabilizar essas situações.
O ministro falava aos jornalistas depois de ter participado em Lisboa numa conferência sobre envelhecimento, promovida pela União das Misericórdias Portuguesas.