1 Aug 2022, 0:00
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A Lipor celebra 40 anos de existência recordando um legado de aterros sanitários, que foi evoluindo, com a criação deste organismo intermunicipalizado de gestão de resíduos, até um "sistema integrado" que é "um bom exemplo" a nível europeu.
Sobre marcos da empresa, a Lipor orgulha-se de ter recuperado todos os passivos ambientais (lixeiras/aterros), tornando-os importantes promotores de criação de biodiversidade e preparando-os para a fruição pelas populações. Além disso, soma-se o cumprimento de uma missão que os autarcas fazem chegar à Lipor: “resolver o problema dos resíduos para, pelo menos, um horizonte de 25 anos”. O ano 2008, que marcou o “início da estratégia e projetos de descarbonização” e o de 2015 onde se apostou na Investigação e Inovação, como “motores da alteração do atual Modelo de Negócio” da Lipor, que pretende “deixar de ser uma gestora de resíduos para se transformar numa produtora de produtos e numa prestadora de serviços especializados”.
Ao nível de desafios, o presidente da Lipor destaca os “baixos salários” como obstáculo à contratação de pessoas e à retenção de talentos: “São os desafios normais de uma Organização empresarial pública”. Outra barreira tem que ver com as “visões diferentes das que os planos nacionais têm traçado para o Setor, os PERSU”, bem com os “formatos de cooperação entre Sistemas” e os “entre estes e as Câmaras Municipais que servimos”, algo que “não tem ajudado aos crescimento e desenvolvimento do setor”. No combate a estes desafios, José Manuel Ribeiro refere que a Lipor tem procurado alavancar a sua atividade em “claras reflexões estratégicas”, que se traduzem em “Planos de Ação”, onde se procura “desenvolver o negócio dentro dos princípios” que considera os “mais importantes para solidificar o futuro”.