Há 48 habitações a nascer na encosta do Douro, ao lado da Ponte do Freixo. Unidade mais barata custa 1,7M€

Chama-se Aurios, e o empreendimento chega por parte da construtora nortenha Mota-Engil: estão a ser construídas 48 habitações nas margens do rio Douro na zona da Porto, ao lado da Ponte do Freixo, na histórica Quinta da China. No total, são 26 moradias e 22 apartamentos, num investimento de 70 milhões de euros.

O evento privado de pré-lançamento aconteceu este sábado (21), no Palácio do Freixo, também ele na margem do rio Douro. A poucos metros da zona onde está a emergir o novo empreendimento, Aurios, da empresa Emerge, a imobiliária do grupo Mota-Engil.

Os trabalhos começaram em 2022 diz Sílvia Mota, a presidente da Emerge que é também a responsável pelo projeto. “Decidimos avançar com a obra no ano passado”, apontando o mês de fevereiro. 2022 marca o centenário da morte da artista Aurélia de Sousa, que viveu na Quinta da China.

Rui Roncha é arquiteto da Emerge e foi quem esteve responsável pelo desenvolvimento do conceito do empreendimento. Durante a apresentação falou sobre como poderá ser viver numa das habitações do empreendimento, contudo, em entrevista ao Porto Canal, falou da preparação do terreno. “Tivemos um processo de pesquisa arqueológica por causa da história associada ao local, onde fomos descobrindo fontanários que vamos reutilizar”, frisou.

Rui Roncha destaca que “a proximidade ao rio, a vista para o rio, para a paisagem, todos os quartos orientados ao rio, todas as salas orientadas ao rio, relação com a Natureza, preocupação ambiental, com projeto certificado”.

 

Os trabalhos começaram em 2022 diz Sílvia Mota, a presidente da Emerge que é também a responsável pelo projeto. “Decidimos avançar com a obra no ano passado”, apontando o mês de fevereiro. 2022 marca o centenário da morte da artista Aurélia de Sousa, que viveu na Quinta da China.

Rui Roncha é arquiteto da Emerge e foi quem esteve responsável pelo desenvolvimento do conceito do empreendimento. Durante a apresentação falou sobre como poderá ser viver numa das habitações do empreendimento, contudo, em entrevista ao Porto Canal, falou da preparação do terreno. “Tivemos um processo de pesquisa arqueológica por causa da história associada ao local, onde fomos descobrindo fontanários que vamos reutilizar”, frisou.

Rui Roncha destaca que “a proximidade ao rio, a vista para o rio, para a paisagem, todos os quartos orientados ao rio, todas as salas orientadas ao rio, relação com a Natureza, preocupação ambiental, com projeto certificado”.

A encosta do Douro está profundamente alterada nesta fase de construção. O arquiteto Carlos Martins, da VMA Arquitetos, empresa projetista diz que “o objetivo é de haver a maior integração e maior harmonia possível, com a pré-existência, que é o terreno”.

O arquiteto destaca que o edifício, que terá 48 unidades, divididas entre 26 moradias e 22 apartamentos, tem o objetivo de respeitar a zona envolvente. “A sua forma é por si muito horizontal, apesar de haver muita construção quis-se respeitar a ideia de horizontalidade, que é dominante em todo o Rio Douro”, afirma Carlos Martins sobre as edificações.

 “O investimento total, com o terreno e a construção, estamos a falar de 70 milhões de euros”, diz Sílvia Mota, Um valor contabilizado contanto com o valor atual do terreno, que está na posse da Mota-Engil há vários anos.

As habitações já começaram a ser comercializadas, contudo nesta fase é apenas revelado o valor das unidades mais baratas, optando Sílvia Mota por não referir o preço das unidades mais caras. “Nesta fase de arranque, estamos a falar de começar nos 1.7 milhões de euros. Temos moradias e apartamentos nesse valor”, refere.

Sílvia Mota aponta a meta de 2025 para que o empreendimento esteja pronto a habitar. “Cautelosamente estamos a dizer concluído em 2025, mas estou a acreditar que no primeiro semestre de 2025 está concluído o projeto”, refere.

O Plano de Urbanização de Campanhã, apresentado no dia 17 de janeiro, vem de mãos dadas com o projeto ferroviário de Alta Velocidade. O plano abrange várias infraestruturas e pretende revitalizar toda aquela zona. Um novo túnel em Campanhã, um ‘anel híbrido’ e uma ‘estação de duas faces’, mas além disso a presidente da Emerge, Sílvia Mota refere que o empreendimento Aurios “é o início de uma consolidação de toda esta zona”.

“O condomínio liga diretamente com a ciclovia e com a ligação que se vai fazer à alfândega do Porto. De tal maneira, que quando isso foi comunicado nós abrimos uma porta no piso de cima, diretamente para aceder a isso”, diz a engenheira em declarações ao Porto Canal.

No final da conversa apareceu a pergunta: Há algo mais a acrescentar? Ao que a engenheira responsável pela Emerge e pelo projeto respondeu: “A terra é dourada! Quer ver? A terra é dourada!” A terra, apresenta tons dourados na incidência da luz devido às caraterísticas graníticas do solo naquela encosta, como explicou.

O evento que decorreu no sábado reuniu cerca de uma centena de pessoas para ouvir o lançamento do projeto.

 

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