17 Mar 2023, 0:00
77
Das escolas aos hospitais, muitos vão ser os serviços que podem deixar o país a meio gás. Trabalhadores da administração pública exigem aumentos salariais imediatos e a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, entre outras medidas.
“A greve começa à entrada do turno da noite desta quinta-feira, com os trabalhadores da área da saúde e da recolha de resíduos a serem os primeiros a entrar em greve e o que se prevê é uma adesão em massa, tanto na noite de hoje como durante o dia de amanhã”, disse o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, à Lusa
Entre os motivos da greve convocada pela Frente Comum estão a exigência de aumentos salariais imediatos, a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos, perante "o quadro de empobrecimento" dos trabalhadores.
"Os trabalhadores da administração pública andam a perder poder de compra há décadas, o Governo continua sem dar resposta, temos um quadro de empobrecimento geral dos trabalhadores no país", afirmou o líder sindical.
Para o dia seguinte à greve, amanhã, sábado, está prevista a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, promovida pela CGTP, pelo aumento geral dos salários e das pensões como resposta à subida do custo de vida.