24 Apr 2022, 0:00
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O secretário de Estado Adjunto da Saúde afirmou que “deve prevalecer um nível de responsabilidade individual no uso de máscaras”, apesar do fim do uso obrigatório.
“Deixou de ser obrigatório e passou a ser recomendado, mas ainda existe um nível de responsabilidade individual pelo uso de máscara, ao qual as nossas gentes têm dado grandes ensinamentos, tanto a nível coletivo como individual”, disse António Lacerda Sales.
O responsável lembrou que o fim da obrigatoriedade do uso de máscara se baseou na análise de dados, informação sobre a Covid-19 e em pareceres técnicos, refutando a ideia de que a medida era prematura.
“Foi importante fazer uma avaliação do período pós-Páscoa para que pudéssemos avaliar os indicadores em termos de incidência, mortalidade e impacto nos serviços de saúde. Passados mais de sete dias, verificamos que esses indicadores se mantiveram estáveis”, disse Lacerda Sales.
Nesse sentido, e apesar das críticas da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), que lamentou que o Governo se tivesse desviado do plano inicial de alívio das medidas “pela contestação” da obrigatoriedade do uso de máscaras, o secretário de Estado salientou que o Conselho de Ministros “tomou uma boa decisão”.
“Continua a existir a obrigatoriedade do uso [de máscaras] em tudo relacionado com grupos vulneráveis em termos de idade e saúde, nomeadamente em lares, instituições de saúde e transportes públicos”, lembrou António Lacerda Sales.