22 Feb 2022, 0:00
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Nuno Sousa manifesta grande preocupação com o estado das contas do Sporting, após quatro anos de gestão de Frederico Varandas. Sucesso desportivo, sustenta, não justitica uma reeleição. Rúben Amorim é o treinador do candidato que quer a readmissão dos sócios expulsos que nunca foram condenados por lesar o clube.
Promessas cumprir e as contas do Sporting são dois dos pontos de partida que levam Nuno Sousa a avançar na corrida pela presidência do Sporting. O seu adversário é Frederico Varandas, define.
O gestor, de 46 anos, pretende propor o regresso de sócios expulsos durante a vigência de Varandas, como o antigo presidente Bruno de Carvalho. Na entrevista à Renascença, Nuno Sousa reconhece que há pontos positivos a extrair da gestão atual, "mas há muitas coisas que podiam ter sido diferentes e podiam ter sido melhores".
Rúben Amorim é o seu treinador, mas aponta um desgaste excessivo do técnico, por falta de proteção da estrutura. O candidato crítica ainda, sob o "chapéu" das contas, os moldes dos negócios de Rúben Vinagre e Marcus Edwards.
"Há também questões que têm de ser levantadas, como por exemplo o facto de o futebol feminino não jogar em Alvalade, aquilo que tem de ser a proximidade da direção aos sócios, aquilo que deve ser o caminho da digitalização. Todos passámos por esta pandemia, todos nós vimos que a digitalização é fundamental porque aproxima as pessoas, porque torna os processos mais fáceis, mas aquilo nós vemos é uma falta de rumo.
Há muitos sportinguistas cansados de guerras, de rótulos, de divisões. Era uma forma de os atuais órgãos sociais mostrarem que ouvem todos e integram todos, porque o Sporting é uma coletividade de sócios e quanto mais sócios tivermos, melhor", sintetiza.
As eleições para a presidência do Sporting estão marcadas para 5 de março.