20 May 2022, 0:00
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Os setores de Saúde e Educação foram os mais afetados pela greve de hoje dos servidores da administração pública, com escolas fechadas e hospitais funcionando com serviços mínimos.
“Houve uma adesão de 80 a 90% nesses dois setores que se refere a trabalhadores de carreiras gerais, auxiliares operacionais, auxiliares técnicos e técnicos superiores. Os médicos e enfermeiros não emitiram qualquer aviso de greve”, disse à Lusa Orlando Gonçalves, do STFPSN – Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
A greve foi convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública para contestar a actualização salarial de 0,9% para este ano, estando marcada uma manifestação nacional para esta tarde em Lisboa.
Orlando Gonçalves disse que no Hospital de S. João, no Porto, a adesão é superior a 90%.
No que diz respeito às escolas, Orlando Gonçalves diz que ainda não foram informados os números exatos, mas há muitas encerradas em todo o país.
“Na saúde e nas escolas, a adesão à greve é superior a 80%, então temos finanças, justiça e Previdência, que serão menores porque são grupos profissionais mais corporativistas que nunca tiveram uma adesão tão grande quando falamos sobre greves gerais”, disse Orlando Gonçalves.
A manifestação da Frente Comum, que decorre uma semana antes da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) no parlamento, começa por volta das 14h30 do Marquês do Pombal, com destino à Assembleia da República.