25 Jan 2023, 0:00
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A leitura da sentença do caso E-Toupeira foi adiada para dia 24 de março, no entanto, esta data ainda não foi oficialmente confirmada.
Cerca de um ano e quatro meses depois do início do julgamento, o ex-assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalvees, e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro estiveram esta quarta-feira no Juízo Central Criminal de Lisboa, onde deveriam ficar a conhecer a sentença esta tarde.
No entanto, a decisão foi novamente adiada. Esteve agendada para 4 de novembro de 2022 tendo sido depois adiada, sucessivamente, para 9, 23 e 25 de janeiro.
A leitura do acórdão foi adiada esta quarta-feira devido à greve dos oficiais de justiça.
Em causa estão crimes de acesso indevido, corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato ou violação de segredo de justiça.
Cerca de um ano e quatro meses depois do início do julgamento, em 29 de setembro de 2021, o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro conhecem a decisão do tribunal, que chegou a estar agendada para 4 de novembro de 2022 e foi sucessivamente adiada para os dias 9, 23 e 25 de janeiro.
Nas alegações finais realizadas em 13 de julho, o procurador Luís Ribeiro defendeu que os três arguidos deveriam ser condenados, embora sem definir a duração das penas. O magistrado do MP alegou então que “à atuação de Júlio Loureiro, em conjunto com José Augusto Silva, correspondeu como contrapartida de Paulo Gonçalves um tratamento preferencial, consubstanciado em bilhetes, convites, acesso ao parqueamento e ‘merchandising’ do clube”.
O caso E-Toupeira remonta a 2018 e, segundo a acusação do Ministério Público, o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais.