Desacatos com adeptos croatas em Guimarães. Autarca diz que "falhou tudo" na atuação da PSP

Em declarações à Renascença, presidente da Câmara de Guimarães exige a abertura de um inquérito aos incidentes de terça-feira à noite envolvendo adeptos do Hajduk Split.

O presidente da Câmara de Guimarães exigiu esta quarta-feira a abertura de um inquérito para saber o que falhou na atuação da Polícia de Segurança Pública (PSP), que ontem não conseguiu evitar os incidentes que tiveram lugar no centro histórico da cidade, envolvendo quase 200 adeptos do clube croata Hajduk Split, que hoje defronta o Vitória.
Domingos Bragança lamenta a falta de uma atitude preventiva por parte das autoridades e pede que seja aberto um inquérito aos acontecimentos, dizendo que "tudo falhou" na prevenção e também na atuação policial.
"O que falhou ontem, que foi uma situação especial, foi a presença da polícia no momento certo. Não foi detetada preventivamente esta incursão dos adeptos do clube da Croácia e deveria ter sido detetada. Falhou a prevenção e depois na parte de intervenção [a PSP] demorou muito tempo, todo o tempo do mundo, porque não houve sequer intervenção da polícia no momento real. Só depois é que conseguiram detê-los, notificá-los e se calhar deviam ir mais longe, deveriam até ser ouvidos por um juiz", adianta o autarca vimaranense à Renascença.
"Falhou tudo e tem de ser aberto um inquérito para saber o que é que falhou. E quem foi responsável é porque é incompetente e tem de ser demitido, ponto final."
Nas mesmas declarações, Domingos Bragança revela que falou esta manhã com o ministro da Administração Interna, exigindo um reforço do policiamento em Guimarães antes e depois do jogo com os croatas, e lamenta que os adeptos identificados pela polícia não tenham sido alvo de medidas mais duras, nomeadamente a expulsão do país.
"Falei com o ministro José Luís Carneiro durante a manhã, logo muito cedo, e com as autoridades policiais, porque tem de haver reforço policial em Guimarães. Tem de haver intervenção da Polícia Judiciária e tem de haver atuação do SEF e das instituições judiciais. Por exemplo, notificaram um conjunto de 154 arruaceiros, mas deviam ser detidos para declarações, para que não pudessem hoje assistir aos jogos nem estar na nossa cidade sequer. E depois averiguadas essas responsabilidades serem remetidos para os seus países de origem."

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