CGD perdoa dívida a deputado do PS. Carlos Pereira deixa comissão de inquérito à TAP

Banco público perdoou a Carlos Pereira e mais cinco pessoas cerca de 66 mil euros na dívida de uma empresa de valor superior a 181 mil euros. Na sequência desta notícia, o coordenador dos deputados do PS na comissão de inquérito à TAP anunciou que vai deixar todas as suas funções neste órgão parlamentar.

Banco público perdoou a Carlos Pereira e mais cinco pessoas cerca de 66 mil euros na dívida de uma empresa de valor superior a 181 mil euros.

A CGD concedeu um perdão parcial de dívida a Carlos Pereira, deputado do PS. Carlos Pereira foi uma das seis pessoas executadas pela Caixa, enquanto avalistas da BKAT Consulting, para a cobrança de uma dívida dessa empresa. O perdão de dívida ronda os 66 mil euros.

A Caixa, em resposta a questões do CM, afirmou o seguinte: "A CGD efetuou o acordo de pagamento da dívida pelos valores que considerou à data judicialmente e legalmente exigíveis.

A Caixa esclarece esta situação numa reclamação enviada ao Tribunal do Funchal, no qual correu o processo de execução, sobre a remuneração pedida pela agente de execução. Nesse documento, a que o CM teve acesso, a CGD afirma: "Anteriormente à instauração da ação executiva já tinham sido iniciadas negociações entre a exequente [CGD] e os executados, que se prolongaram após a instauração da ação e culminaram com a aprovação, em março de 2022, de uma solução para liquidação extrajudicial de parte da dívida, com perdão do remanescente."

Deputado do PS Carlos Pereira sai da comissão de inquérito à TAP

O coordenador dos deputados do PS na comissão de inquérito à TAP, Carlos Pereira, anunciou quinta-feira  que vai deixar todas as suas funções neste órgão parlamentar após uma notícia de alegado favorecimento do Correio da Manhã.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, Carlos Pereira justifica a decisão com a necessidade de "proteger os resultados a apurar na Comissão de Inquérito e salvaguardar os superiores interesses do Partido Socialista".

O ainda coordenador dos deputados socialistas no inquérito à TAP alega que as notícias "que se têm repetido nas últimas semanas apenas contribuem para adensar um clima de suspeição injustificado".

"Entendi solicitar ao presidente do Grupo Parlamentar do PS que me desobrigasse da coordenação dos deputados do Partido Socialista na Comissão Parlamentar de Inquérito à Gestão Política da TAP, bem como, da minha presença na referida Comissão", escreve.

Carlos Pereira assegura ter prestado ao Correio da Manhã "todos os esclarecimentos" que lhe foram solicitados e rejeita qualquer favorecimento.

"Nunca existiu qualquer incompatibilidade no exercício pleno da minha atividade como deputado, ou qualquer tratamento de favor para comigo por parte da Caixa Geral de Depósitos", afirma, prometendo mais esclarecimentos sobre a notícia do Correio da Manhã para "o princípio da manhã" de hoje.


 

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