21 Dec 2022, 0:00
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O diretor do andebol do FC Porto realça que os vencedores em título são os 'Dragões', deixando de parte a teoria de vitimização na denúncia das arbitragens.
“O campeão em título chama-se FC Porto e, portanto, não é por estarmos a perder que estamos a falar destas circunstâncias. Estamos a falar nestas matérias porque estamos muito preocupados com o rumo que o andebol, neste momento, leva num país como é Portugal”, disse António Borges, diretor do andebol do FC Porto, no programa Universo Porto.
A direção do FC Porto apresentou ao conselho de arbitragem da Federação de Andebol de Portugal (FAP), à direção da FAP e à Federação Europeia de Andebol (EHF) uma longa exposição em que denuncia arbitragens “objetivamente tendenciosas e prejudiciais” em jogos das competições nacionais. Face à “conivência do conselho de arbitragem da FAP” perante um “status quo lastimável”, o clube anuncia que pode deixar de “ter condições para continuar a investir na modalidade”.
O documento é suportado por cinco ficheiros de vídeo que reúnem erros objetivos cometidos em outros tantos jogos. Estão em causa o FC Porto-Benfica de 12 de novembro (13 erros), o FC Porto-Benfica de 10 de setembro (10 erros) e o Sporting-FC Porto de 7 de maio (19 erros), três encontros dirigidos pela dupla constituída por Daniel Martins e Roberto Martins, que “tem vindo recorrente e sistematicamente a prejudicar o FC Porto, com erros objetivos por demais evidentes”.
A direção do clube “não entende”, por isso, como é que estes árbitros visados no processo “Cashball” continuam a ser nomeados para jogos do FC Porto, e questiona se “este tipo de atuação não poderá ser entendido como forma de represália contra o FC Porto”.